quinta-feira, 24 de abril de 2014

Trabalho sobre preconceito racial


Preconceito racial um problema de ignorância

            Primeiramente, devemos esclarecer uma diferença: preconceito racial e discriminação racial são ideologias bem distintas. O preconceito é um sentimento, fruto de condicionamento cultural ou de uma deformação mental, mas sempre incorrigível isso quer dizer o preconceito racial já está “enraizado” na cultural brasileira, por exemplo antigamente, era comum ver-se negros africanos acompanhados de belas louras nórdicas ou de outras partes da Europa.Já a discriminação racial é o preconceito determinando atitudes, políticas, oportunidades e direitos, o convívio social e o econômico.                                                                                                                               No Brasil, pretende-se erradicar o preconceito racial ou racismo  com leis. Só a educação poderá esclarecer a todos, sobretudo aos brancos, o que representou para a raça negra o que lhe foi imposto pelo tráfico escravista. A Igreja se julgava com o direito de catequizar aqueles que nada sabiam da religião católica. O Governo nada fez, depois da Abolição, para dar aos ex-escravos condições de estudar e conquistar um lugar na sociedade. O Brasil está muito longe de ser um país onde todos sejam iguais. O espaço e a visibilidade que o negro tem em nossa sociedade, não permitem que ele sirva de referência. Estudos realizados pelo IBGE mostram que no Brasil os brancos recebem salários superiores, cerca de 50%, aos recebidos pelos negros no desempenho das mesmas funções, e que o índice de desemprego desses também é maior. No campo da educação, o analfabetismo, a repetência, a evasão escolar são consideravelmente mais acentuados para os negros.                                                                        No Brasil, a porcentagem de quem se declara de cor Branca é maior, sendo eles 47,7 % e se destacando mais na região Sul de nosso país. Em seguida, vem a população de cor Parda, com 43,13 % e com maior parte na região Norte. Depois, em menoria, quem se declara de cor Preta é 7,61% da população, sofrem com o preconceito racial e estão em maior parte na região Sudeste do Brasil. 

Algumas estatísticas
·         Desemprego por raça, segundo sexo em %

                                                         Negros                                Brancos
                                                     Mulh.     Hom.                       Mulh.     Hom.
Belo Horizonte                               20,5        15,8                        16,8        11,5
Distrito Federal                               22,4       18,9                        21,0        14,2
Porto Alegre                                    22,7       19,2                        18,1        13,1
Recife                                                26,3       20,5                        22,6        16,2
Salvador                                           27,6       24,0                        20,3        15,2
São Paulo                                        25,0       20,9                        19,2        13,8
Fonte: DIEESE/SEADE, 1998


Escolaridade segundo a cor:

Até o primeiro grau
Negros                        71%
Pardos                        65%
Brancos                       57%

Até o segundo grau
Negros                        24%
Pardos                        29%
Brancos                       30%  

Curso superior
Negros                        04%
Pardos                        06%
Brancos                       13%



Lei importante ou amostra da ignorância da sociedade?
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 
Pena: reclusão de um a três anos e multa.

Já dizia um sociólogo renomado “se queres conhecer o quanto uma civilização é evoluída basta conferir suas regras”.
            A frase faz referência as regras que punem as mortes, os assaltos os preconceitos pois não precisaria de uma “lei” para mostrar que esses atos são errados e isso mostra o quanto é ignorante essa civilização.
COTAS RACIAIS
Prós
            A UNB diz que o sistema de cotas para negros se justifica diante da constatação de que a universidade brasileira abriga em sua maioria esmagadora pessoas de cor branca, de modo a valorizar apenas o pensamento de um segmento étnico na construção das soluções para os problemas atuais de nossa sociedade. O negro não tem oportunidades comuns às do branco e isso faz com que ele não tenha acesso à boa educação, ocupando, em sua maioria, posições subalternas, sem a chance de ter um cargo de prestígio social.
            É bem verdade que o Brasil abriga a segunda maior nação negra do mundo, atrás apenas da Nigéria. Na Universidade de Brasília os negros correspondem a apenas 2% dos alunos, enquanto sua participação na população brasileira é de 45%. Em uma pesquisa socioeconômica realizada dentro da UNB foi possível constatar que 57,7% dos negros possuem renda familiar inferior a R$ 1,5 mil, mas que entre os brancos esse número cai para 30%. Dos alunos que possuem renda familiar acima de R$ 2,5 mil, 46,6% são brancos e 20,4% são negros.
            O programa de cotas da UNB faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial e será aplicada durante 10 anos, ou seja, até 2014. Essa ação afirmativa é vista, pelos seus defensores, como um pagamento da dívida histórica que o Brasil tem com os negros trazidos da África e escravizados pelos colonos. Para aqueles que acham que as cotas tinham que ser apenas para a população carente, os defensores das mesmas para os negros usam como argumento dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. Uma pesquisa realizada em 2001 afirma que entre meninos de 11 a 14 anos que fazem parte dos 25% mais pobres do País, 44,3% dos brancos estavam entre a 5ª e a 8ª série. Entre os negros apenas 27,4% estavam nesse nível escolar.
            Apesar do movimento contra, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ – só permite concorrer às vagas por meio de cotas os candidatos que possuam renda per capita bruta até o valor máximo de R$ 630. Se o candidato se enquadrar nesta condição, deve ainda fazer parte de algum desses grupos:
 
-Alunos que cursaram todo o ensino fundamental em escola pública e, ainda, todo o ensino médio em escola pública do estado do Rio de Janeiro;
 
-Aqueles que se auto-declararem negros;
 
-Pessoas com deficiência física comprovada por laudo médico;
 
-Índios nascidos no território brasileiro ou
 
-Filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
 
            Os processos de inscrição para cotas são analisados antes das provas e, se forem aprovados, os candidatos devem apresentar os documentos comprobatórios no ato da pré-matrícula. Se nesta data o aluno não estiver munido de toda a documentação necessária ele não terá direito à transferência para o grupo da concorrência universal e terá a matrícula cancelada, sendo eliminado do vestibular. Ao contrário da UNB, no Rio de Janeiro as cotas fazem parte de uma lei estadual e não da UERJ em si.
            A universidade fluminense exige uma lista gigantesca de documentos que comprovem a situação do candidato que queira concorrer aos 20% de vagas destinadas aos alunos de rede pública; aos 20% de vagas destinadas a afrodescendentes e aos 5% de vagas destinadas a pessoas com deficiência, índios ou filhos de agentes da polícia e bombeiros que tiveram seus pais mortos ou incapacitados em razão do serviço.
            Existem, também, as cotas para aqueles que desejam ser professores. A Universidade Estadual do Mato Grosso, UNEMAT, aprovou uma proposta que destina 5% das vagas de docentes para candidatos que se declararem negros ou pardos. O MEC ainda está em fase de estudo para aprovar e implementar a lei que faça valer o mesmo direito em todas as universidades federais do País. No Paraná, uma lei estadual reserva 10% das vagas em concursos públicos, inclusive para professores das universidades estaduais, para negros ou pardos.
Contras
            Para quem se posiciona do outro lado da mesa quando o assunto é cota para negros, um prato cheio é a questão racial. Nas últimas décadas, os movimentos negros insistiram que raça não existe e que ser negro nada mais era do que uma questão de pigmentação de pele. Agora, que surgiu no Brasil a idéia ianque de cotas, percebe-se uma reviravolta: raça passou a existir e deve ser declarada.
            O panorama dos Estados Unidos não pode e não deve ser comparado com o do
 
Brasil. Em uma sociedade onde vivem, pacificamente, brancos e negros, não há o menor cabimento em adotar medidas iguais às de um lugar com o histórico como o dos norte-americanos.
            Quanto às cotas nas universidades e concursos públicos, aqueles que são contra dizem que o que impede um negro de alcançar estas vagas não é o fato de serem negros, e sim a desigualdade social que gera, por consequência, uma exclusão educacional, e que acreditam estar longe de ser resolvida. E outra ninguém é proibido de frequentar uma universidade porque é negro, muitos não frequentam por não ter tido acesso a educação que o preparasse para isso.
            No caso das cotas da UNB outras dúvidas aparecem. Um negro rico e que estudou sempre em colégio particular pode disputar vagas pela mesma cota que entra um negro pobre e que sempre estudou em escola pública? O caso dos irmãos gêmeos que tiveram um pedido aceito e outro negado para a participação no vestibular pelo sistema de cotas foi mostrado por vários jornais de grande circulação. Eles mesmos assumiram que optaram pelo sistema de cotas não por uma questão de fuga à discriminação racial, mas sim para facilitar o seu acesso à universidade. Ambos vêm de escola particular e já tinham tentado entrar 3 vezes e não conseguiram. Prestar o vestibular como cotista seria uma chance a mais para eles que têm pele morena e são filhos de pai negro e mãe branca, portanto, mulatos (e não negros, ou pardos).
            As cotas específicas para negros alteram a realidade de quem é branco e pobre que fica sem opção. O fato de ser branco ou negro não diminui nem aumenta a inteligência ou talento de ninguém e é preciso ver que nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. Nos estados de Santa Catarina ou Bahia como ficariam as questões de cotas para negros? A realidade é diferente e deveria ser levada em consideração pelos reitores na hora da aprovação de tais ações afirmativas.
            Como se já não bastasse este problema, há ainda aqueles que são contra as cotas para oriundos de escola pública. Os que atacam essa medida gostam de demonstrar como isto prejudicaria o nível do ensino superior. O programa do governo “Acelera Brasil”, criado em 1997, tem o propósito de regularizar o fluxo escolar e obter resultados permanentes, em outras palavras: querem fazer com que os alunos estejam em um nível escolar condizente com a sua idade. O governo quer diminuir a reprovação nas escolas porque isso está diretamente ligado à evasão de crianças e jovens do ensino público do País. A evasão piora a imagem do Brasil no cenário internacional, já que possui um dos piores índices de alfabetização e conclusão de ensino básico.
            A proposta do programa é boa, mas a forma como ele é aplicado nem tanto. Para fazer com que os alunos não desistam da escola, os professores são induzidos a não permitir que o estudante seja reprovado, mesmo que não esteja apto para cursar as matérias do ano seguinte. Além disso, os alunos defasados, ou seja, os que têm uma distorção de 2 ou mais anos em relação a série em que deveriam estar, têm uma ajudinha do conselho escolar para subir algumas turmas sem mesmo tê-las cursado.
            Assim sendo, o medo de que o ensino superior pioraria é justificável. Aqueles que participaram do programa desde 1997 já têm idade para prestar o vestibular e usar as cotas para oriundos da escola pública. Esses alunos que passaram de ano apenas para maquiar as estatísticas do governo não estão preparados para receber uma educação superior. E não estão preparados não só porque receberam uma aprovação mentirosa durante toda a sua vida, mas sim porque não estão capacitados para acompanhar o ritmo de uma universidade pública de qualidade. Dessa maneira, vai acontecer o mesmo: aqueles que não conseguirem dançar conforme a música serão reprovados, desestimulados e desistirão da faculdade. Se a universidade resolver se adequar ao nível de seus novos alunos, então o nível de seus formandos cairá.                                                          O governo não está preocupado com isso, porque a intenção não é educar com qualidade sua população, mas sim, adequar-se aos parâmetros mundiais, tomando atitudes que elevem a moral do Brasil a qualquer custo. Com medidas paliativas o problema nunca será resolvido, e sim, protelado.
Isso será possível?
Brasília - A ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, afirmou que a reação contra os médicos cubanos que chegaram ao Brasil na semana passada, para participar do Programa Mais Médicos, evidencia que ainda existe racismo e que ainda se questiona o lugar que os negros ocupam na sociedade.

Ministra Luiza Bairros afirmou que a sociedade ainda resiste em combater as desigualdades

"Não tem como, no Brasil, pessoas brancas se dirigirem a pessoas negras chamando-as de escravas e isso não conotar racismo. Ainda mais quando se questiona o papel social dos negros, que não poderiam ocupar lugar social", disse a ministra, durante debate sobre direitos das minorias no programa Brasilianas.org, da TV Brasil.                                               Para Luiza Bairros, a sociedade brasileira ainda resiste a medidas que buscam combater as desigualdades. Por isso, disse ela, é preciso trabalhar para mudar essa característica cultural. "As manifestações de racismo correm soltas, de um modo que não víamos há muitos anos. Ao mesmo tempo, o desafio de lidar com essas manifestações requer uma mudança de mentalidade, um processo de reeducação para que a inclusão de determinados segmentos seja vista como um benefício para toda a sociedade" acrescentou a ministra.
Personalidades negras mundiais
  • Martin Luther King
Lutou contra a desigualdade racial, mas sempre de forma pacífica e deixou uma marca poderosa e muitos progressos neste campo.
  • Rosa Parks
Uma mulher negra que desafiou todas as leis de segregação racial e deu início a um movimento que mudou radicalmente os Estados Unidos.
  • Bob Marley
Infelizmente morreu muito cedo vítima de câncer, mas através de suas músicas que são ainda muito divulgadas e tocadas protestava contra o racismo e exaltava o amor e a vida.
  • Albert Luthuli
Primeiro negro a receber o Prêmio Nobel da Paz este grande homem foi grande defensor da não violência e opositor da Apartheid, estando sempre a favor da justiça e igualdade.
  • Zumbi dos Palmares
O maior líder da resistência negra ao escravismo e de luta pela liberdade. Lembrado até hoje mundialmente por ser o maior guerreiro que marcou a história do Brasil.
  • Nelson Mandela
Um líder revolucionário que se tornou presidente da África do Sul e considerado pelo povo como um guerreiro em luta pela liberdade.
Não faltou alguém?
            E não podemos esquecer “dele” Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um ex-advogado, e atualmente professor, jurista e magistrado brasileiro. É o atual Presidente do Supremo Tribunal Federal, sendo portanto o atual chefe do Poder Judiciário brasileiro.2 Em 2013 foi eleito pela Revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo
O que define a cor?
A cor da pele humana é determinada por uma herança quantitativa genética, caracterizada por dois pares de genes alelos localizados em cromossomos não homólogos, ou seja, um par aleatoriamente indicado por Aa e outro Bb.
Proporcionalmente, os genes dominantes A e B codificam maior produção de melanina na pele em oposição aos respectivos alelos recessivos a e b. A interação entre os quatro tipos proporciona efeitos variados, recebendo os dominantes à denominação de genes efetivos ou aditivos, enquanto os recessivos contribuem apenas para formar uma quantidade mínima de pigmentos melanínicos.
- Quanto maior a proporção de genes dominantes e menor de recessivos na pele, maior a quantidade de pigmentação, sendo a epiderme mais escura;
- Quanto menor a proporção de genes dominantes e maior de recessivos na pele, menor a quantidade de pigmentos, e a epiderme mais clara.

Trabalho sobre Minerais e rochas da crosta terrestre


  Conceitos:
            Os minerais são definidos como substâncias sólidas, inorgânicas, de formação natural, com composição que tanto pode ser fixa como variável em determinada amplitude e segundo uma estrutura atômica característica.
Muitos minerais têm composição química definida. Outros têm uma série de com­postos onde um elemento metálico pode ser total ou parcialmente substituído por outro. Neste caso, temos dois minerais muito similares quimicamente e em muitas de suas pro­priedades físicas, mas geralmente muito diferentes na cor e em outras propriedades físicas. Raramente uma propriedade física ou química identifica um mineral, em geral são necessárias muitas características. A identificação de alguns minerais raros requer equipamentos de laboratório, analises química e estudos de ótica ao microscópio petrográfico. 
         Propriedades dos minerais:
           As rochas, na natureza, são identificadas de acordo com sua composição, textura e origem. Cada grande tipo principal, tem sua variedade de textura ou de arranjo mineralógico. Na identificação dos minerais recorre-se a um conjunto de propriedades químicas e físicas. O conhecimento destas propriedades, bem como da maneira prática das investigar, é bastante útil na sua identificação.
Propriedades químicas
A maioria das espécies minerais é constituída por dois ou mais elementos que se combinam entre si, de acordo com as suas afinidades químicas. Os minerais constituídos apenas por um elemento químico – elementos nativos – são raros. Estão neste caso o ouro, a prata, o diamante, o enxofre e o cobre. A classificação de Dana e Hurlbut, de 1960, dividem os minerais em oito grupos, de acordo com o anião dominante, são elas: Elementos nativos, sulfuretos, óxidos e hidróxidos, haloides, carbonatos, sulfatos, fosfatos, silicatos.
Propriedades físicas
Estas são as propriedades mais divulgadas na identificação dos minerais, já que alguns ensaios químicos implicam custos muito elevados. As propriedades físicas mais comuns utilizadas para a identificação dos minerais são: cor, brilho, traço ou risca, dureza, clivagem e densidade.
            Cor - A cor de um mineral deve ser observada numa superfície de fraturas recente, à luz natural. A cor depende da absorção, pelos minerais, de certos comprimentos de onda do espectro solar quando este incide sobre eles.Há minerais que apresentam sempre a mesma cor, qualquer que seja a amostra observada – minerais idiocromáticos – enquanto que outros, como o quartzo, podem apresentar diversas cores – minerais alocromáticos.A propriedade alocromática de alguns minerais deve-se à presença de elementos estranhos à sua composição.
            Brilho - É o modo como o mineral reflete a luz natural em superfícies não alteradas. É hábito considerar dois tipos de brilho: metálico e não metálico. Por vezes usa-se o termo submetálico para designar o brilho de alguns minerais que têm brilho semelhante ao metálico, mas menos intenso.
Traço ou risca - O traço ou risca é a cor que um mineral apresenta quando reduzido a pó, num almofariz, ou quando se risca numa placa de porcelana despolida (neste caso a dureza tem de ser inferior a 6,5).Frequentemente a cor do traço de um mineral não coincide com a sua cor. No entanto, diferentes variedades da mesma espécie mineral exibem sempre traço com a mesma cor. Isto é, o traço é uma propriedade constante, enquanto que a cor pode ser uma propriedade variável.
Dureza - A dureza (H) de um mineral é a resistência que ele oferece ao ser riscado por outro. A escala de dureza mais utilizada é a de Mohs, constituída por 10 termos.  A dureza de um mineral é igual à do mineral da escala, se riscam mutuamente. Se o mineral em causa riscar determinado termo e não riscar o imediatamente a seguir, então a sua dureza estará compreendida entre os dois termos.
Clivagem - A clivagem é uma propriedade física de um mineral que consiste em dividi-lo, por aplicação de uma força, segundo superfícies planas e brilhantes, de direções bem definidas e constantes. Os planos de clivagem correspondem a superfícies de fraqueza da estrutura cristalina dos minerais, daí que se possa afirmar que esta propriedade é uma consequência direta da geometria da malha espacial e das forças de ligação química. Alguns minerais apresentam clivagem fácil como, por exemplo, a calcite e as micas; outros dificilmente a manifestam.
Densidade - A densidade (d) de um mineral depende da sua estrutura cristalina, nomeadamente da natureza dos seus constituintes e do seu arranjo, mais ou menos compacto.
Classificação:
 Minerais metálicos: que contém em sua composição elementos físicos e químicos de metal, que possibilitam uma razoável condução de calor e eletricidade. Exemplos: Ferro, alumínio e cobre.

             Minerais não metálicos: minérios que não contém em sua composição propriedades de metal. Exemplos: diamante, calcário e areia, dentre outros.

            Recursos energéticos fósseis: minérios que contém em sua composição elementos de origem orgânica. Exemplos: petróleo, gás natural e carvão.
Rochas:
Rochas são matérias formadas por minerais e que se originam de várias formas, elas fazem totalmente parte de nossa vida. São por elas que temos construções, certos aparelhos domésticos, ruas, CDs e muito mais. São das rochas que são extraídos os minerais, como ferro, bauxita, cobre, zinco, estanho e outros. Existe um numero muito grande de rochas, todas elas são utilizadas para fazer diversas coisas. Apesar dessa grande diversidade de rochas, elas são divididas em três categorias, que as classificam de acordo com suas origens. Estas categorias são, metamórficas, sedimentares e magmáticas.
-Magmáticas: são as rochas que se originam a partir do resfriamento do magma. Alguns exemplos de rochas magmáticas são, a pedra-pome, o granito, o basalto, dentre outros.
-Sedimentares: são aquelas rochas que se formam pela ação do ar e da água, geralmente. Estes fatores fazem com que outras rochas liberem sedimentos, que são arrastados para as partes mais baixas do relevo e com o acumulo de sedimentos, eles se comprimem, originando rochas. O arenito, o calcário e a argila, são alguns dos exemplos de rochas sedimentares.
-Metamórficas: são as rochas que se originam de outras rochas, podem ser sedimentares, magmáticas ou até outras rochas metamórficas, estas rochas quando modificadas por alta temperatura ou alta pressão dão origem as rochas metamórficas. Dois exemplos de rochas metamórficas são, o mármore (originado do calcário) e a ardósia.
A realização de estudos direcionados ao conhecimento geológico é de extrema importância para saber quais são as principais jazidas minerais e sua quantidade no subsolo. Tal informação proporciona o racionamento da extração de determinados minérios, de maneira que não comprometa sua reserva para o futuro.
A superfície brasileira é constituída basicamente por três estruturas geológicas: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.
• Escudos cristalinos: são áreas cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geológica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro. Nas regiões que se formaram no éon Arqueano (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos tipos de rochas, com destaque para o granito. Em terrenos formados no éon Proterozoico são encontradas rochas metamórficas, onde se formam minerais como ferro e manganês.
• Bacias sedimentares: estrutura geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 58% do país. Em regiões onde o terreno se formou na era Paleozoica existem jazidas carboníferas. Em terrenos formados na era Mesozoica existem jazidas petrolíferas. Em áreas da era Cenozoica ocorre um intenso processo de sedimentação que corresponde às planícies.
• Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece por ser uma formação mais rara. Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas deram origem a rochas, como o basalto e o diabásio, o primeiro é responsável pela formação dos solos mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.
A crosta terrestre é constituída por uma variada quantidade de rochas, muitas delas formadas por minerais que podem ser usados pelo homem em suas atividades produtivas. Os minérios contidos no subsolo servem de matéria-prima para a fabricação de inúmeros objetos.
Utilização dos minerais:
Os minerais são extraídos da natureza, mais precisamente do subsolo. Após essa etapa, que recebe o nome de extrativismo mineral, os minérios seguem para as siderúrgicas onde são forjados ou beneficiados, para então serem transformados em bens de consumo, como carros, motos, jóias, eletrodomésticos e muitos outros, além de serem úteis na construção civil. Os recursos minerais possuem composições físicas e químicas distintas, fato que os classifica em: minerais metálicos (detêm em sua composição física e química elementos de metal, o que favorece a condução de eletricidade, por exemplo) e não metálicos (minerais desprovidos em sua composição física e química de elemento metálico). Dentre os minerais, existem aqueles de origem orgânica, como os minérios fósseis que possuem boa capacidade de combustão: gás natural, carvão mineral e o petróleo. A seguir alguns objetos construídos a partir de minerais metálicos, não metálicos e de origem orgânica:
Recursos minerais metálicos
Ferro: é o principal elemento na composição do aço, serve para fabricar, por exemplo, ferramentas.
Alumínio: é oriundo da bauxita, possui uma boa condução de calor, seu uso é difundido principalmente na fabricação de automóveis, aviões, cabos, panelas entre muitos outros.
Cobre: usado principalmente na fabricação de cabos elétricos, peças automotivas, fios, etc.
Recursos minerais não metálicos
Diamante: tem seu uso difundido na fabricação de jóias e pontas de brocas usadas na perfuração de poços artesianos.
Calcário: usado na fabricação de cimento, cal, giz, além ser utilizado na correção de solos a serem cultivados e no tratamento de água.
Areia: usada para fabricar vidro e concreto.
Recursos energéticos fósseis
Petróleo: usado na fabricação de plásticos, desse recurso é extraído a gasolina, o diesel e o querosene.
Gás natural: usado como combustível em residências e indústrias.
Carvão mineral: usado como fonte energética, além ter seu uso agregado na indústria química.
Recursos naturais: são elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objetivo do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis como o petróleo e minérios em geral. 

Os recursos naturais são componentes, materiais ou não, da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria gênese é independente do Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores econômicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza. Os recursos naturais são muito importantes para o Mundo. 

O termo surgiu pela primeira vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu livro intitulado Small is Beautiful. 

Nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados, quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para geração de energia hidrelétrica. 

Os recursos podem ser: 

Renováveis: elementos naturais que usados da forma correta podem se renovar. Exemplos: animais, vegetação, água. 
Não renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se transformar. Exemplos: petróleo, ferro, ouro. 
Inesgotáveis: Recursos que não se acabam, como o Sol e o vento. 

Frequentemente são classificados como recursos renováveis e não renováveis, quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição. Os não renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas em um curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os renováveis são aqueles que podem se renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana, como as florestas, luz solar, ventos e a água. 

Também podem ser classificados de energéticos e não energéticos, se atendermos à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são recursos naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso energético, pois as barragens transformam a força da água em energia. 

A maioria dos minerais são recursos não energéticos, com exceção do volfrâmio, o urânio e o plutônio por se tratarem de substâncias radioativas e usadas para a geração de energia. 

Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e distribuem-se segundo uma combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo valores humanos. Além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a apropriação dos recursos naturais pode depender também de questões geopolíticas, sobretudo, quando se caracterizam como estratégicos, envolvendo disputa entre povos. 

Estes assuntos são estudados em disciplinas de alguns cursos como Engenharia ambiental ou de Tecnólogo em gestão ambiental. Devido aos grandes problemas que envolvem o saneamento básico e os recursos hídricos, muitas disciplinas dos cursos de gestão ambiental são comuns aos Cursos de Engenharia sanitária e de Engenharia hidráulica.
EXTRATIVISMO MINERAL
O extrativismo mineral, ou mineração, é a atividade econômica que consiste na obtenção dos minérios em seu estado natural. O extrativismo mineral pode ser enquadrado no setor primário da economia (se realizado de forma primitiva, como a garimpagem) ou no setor secundário (se organizado industrialmente).

Desenvolvimento sustentável, como surgiu o conceito.

O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de “desenvolvimento sustentável”.
Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais, conhecido como “Relatório Brundtland”. Na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a Agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas, desertificação  e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.

O que significa?

Desenvolvimento sustentável significa:
“Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.”
Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza.
Dados divulgados pela ONU revelam que se todos os habitantes da Terra passassem a consumir como os americanos, precisaríamos de mais 2,5 planetas como o nosso. Estamos usando muito mais os recursos naturais do que a natureza consegue repor. Em muito pouco tempo, se continuarmos nesse ritmo, não teremos água nem energia suficiente para atender às nossas necessidades. Cientistas preveem que os conflitos serão, no futuro, decorrentes da escassez dos bens naturais.

Como atingir o desenvolvimento sustentável

A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.
Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento econômico. São coisas distintas:
- desenvolvimento que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais, que as atividades econômicas são incentivadas em detrimento ao esgotamento dos recursos naturais do país, é involução. É insustentável e está fadado ao insucesso.
- Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.

Consumo sustentável

É um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais.
Adotar a prática dos três ‘erres’: o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveitem embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

Trabalho de artes-Barroco,Rococó na Europa,Arte Colonial,Neoclassicismo,Romantismo,Barroco no Brasil(contexto histórico,artístico,ideológico e filosófico)


Barroco

CONTEXTO HISTÓRICO:O Barroco corresponde à segunda etapa da Era Clássica, iniciou-se no fim do século XVI, teve seu ápice no século XVII, e se prolongou até o início do século XVIII. O movimento surgiu como uma forma de reagir às tendências humanistas, tentando reencontrar a tradição cristã. 
Vivia-se a revolução comercial, a política econômica era o mercantilismo. A burguesia detinha o poder econômico. O Estado absolutista se consolidava, esse sistema era voltado para atender às necessidades da burguesia. 
O século XVII foi marcado pelos reflexos das crises religiosas, essas ocorreram no século anterior, dentre as quais se destacam a Reforma Protestante e a Contra-Reforma.
CONTEXTO ARTÍSTICO:O Barroco é a arte da Contra-Reforma, o que explica a complexidade dos artifícios da forma e das ideias deste movimento artísticos, e contraste com a sobriedade e o equilíbrio do estilo renascentista. Então o barroco estava em todo um contexto neoclassicista  ,que o antecedeu, com artes voltadas á ideias iluministas.

IDEOLOGIA:A ideologia do Barroco é fornecida pela Contrarreforma. Em nenhuma outra época se produziu tamanha quantidade de igrejas, capelas, estátuas de santos e monumentos sepulcrais. As obras de arte deviam falar aos fiéis com a maior eficácia possível, mas em momento algum descer até eles. A arte barroca tinha que convencer, conquistar e impor admiração.

FILOSOFIA:O pensamento do homem barroco era o conflito entre o “eu” diante de uma avalanche de questionamentos, impulsionados por filosofias humanistas, que contrastam com a sociedade teocentrista medieval que antecede a época. 
A Reforma e a Contra reforma deixam o homem em um “Xeque-mate” entre divino e humano, fé e razão, o que é refletido na arte da época. 
 A filosofia do homem eram as dúvidas, os questionamentos, as incertezas e principalmente o conflito interior entre o espiritual e os desejos da carne visto que para a igreja tudo era pecado.
                       


Rococó na Europa

CONTEXTO HISTÓRICO:Com os problemas do cotidiano, muitos artistas procuravam na arte, amenizar as situações conflitantes do seu dia a dia. Eles a faziam para a sociedade rica da época, que se preocupavam muito com a ornamentação dos espaços. As obras foram se distorcendo com a morte de Luís XIV, século XVII, na França, momento em que a aristocracia pagava e protegia os artistas para atender às suas necessidades.

CONTEXTO ARTÍSTICO:Rococó, do francês “rocaille” que significa concha, é a fase do Barroco compreendida entre 1710 e 1780, quando os valores decorativistas e ornamentais são exaltados tanto pelos artistas quanto pelos apreciadores da arte. Houve a expressão de sentimentos  agradáveis e a procura do domínio da técnica de uma execução perfeita. Teve início na França, no século XVIII e difundiu-se a seguir por toda a Europa. As cores fortes no Barroco são agora suaves e de tom pastel e as linhas retorcidas ficam de lado e há a busca de formas mais leves e delicadas

IDEOLOGIA:A arte rococó, surgiu na Europa Ocidental do século XVIII, onde mudanças vinham ocorrendo nas áreas política, econômica, religiosa e ideológica. 
O rococó foi fruto desse século, onde as críticas iluministas aos ideais absolutistas não somente no campo político e econômico, mas também nas artes, provocaram o surgimento dessa arte um pouco tradicional e um pouco moderna (como toda arte). 
Para alguns, o rococó foi à fase final do Barroco, o chamado Barroco Tardio, para outros, foi uma arte nova, porém com alguns traços barrocos .

FILOSOFIA:A filosofia Rococó era a de "aproveitar ao máximo o que a vida oferece". Foi um período baseado nos prazeres profanos da aristocracia francesa. Seus retratos ao contrário do Barroco, eram ao ar livre, com muita luz. Este estilo começou na arquitetura e continuou nas artes, nas pinturas, nas esculturas.



Arte Colonial
     
CONTEXTO HISTÓRICO:Toda a obra artística produzida no Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal pode ser definida como Arte Colonial. De modo geral, a arte classificada como colonial brasileira é aquela produzida entre os séculos XVI e XVII, com destaque para a Arquitetura e decoração de interiores. Então o contexto histórico é o Brasil como colônia de Portugal.

CONTEXTO ARTÍSTICO:As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.

IDEOLOGIA:A arte religiosa, assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando àquelas que existiam em Portugal.

FILOSOFIA:Caracteriza-se pela sua inspiração nos temas tratados pela Segunda Escolástica portuguesa. A filosofia era “salvar” os indígenas num processo de “humanização”, pois os tratavam como verdadeiros animais. E já que os padres foram os primeiros à introduzir a arte colonial, o teocentrismo também era o objeto de inspiração.








Neoclassicismo

CONTEXTO HISTÓRICO:O período neoclássico teve inicio mais ou menos no ano de 1808 ao final do século XIX, com a vinda da família real ao Brasil.  O Rio de Janeiro, naquela época não estava preparado para receber a grande quantidade de nobres acostumados com a moda europeia e com hábitos de morar mais requintados.  A partir de então vários edifícios públicos e privados começaram a ser construídos e foram seguindo o estilo neoclássico.  Na época a construção de alguma edificação em algum estilo já era uma novidade, pois no período anterior o colonial não se percebia preocupações estilísticas na edificação desse período. 
CONTEXTO ARTÍSTICO: Esta arte nasceu em Itália pelos vestígios da antiguidade clássica que vai servir de modelo para esta arte; em França pelos ideias de Napoleão e na Grã-Bretanha pela indústria.
IDEOLOGIA:O neoclassicismo surgiu como reação à artificialidade do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos. Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno linear, a abolição do claro-escuro. Para os escultores neoclássicos, a essência da pureza residia no mármore branco da estatuária grega. No neoclassicismo, o espírito científico, racional e didático dos enciclopedistas do Século das Luzes associou-se ao mítico retorno à Natureza propagado por Rousseau. Para os artistas neoclássicos os conceitos de racionalismo e sensibilidade não eram opostos. A compaixão é própria das pessoas virtuosas e a temática neoclássica pretendia exaltar a virtude. Mas tal como a teoria mítica do bom selvagem provou ser utópica, também o foi um estilo que viu na Arte Clássica e nos heróis de Plutarco os modelos de perfeição a reinstalar no mundo.
FILOSOFIA:No neoclassicismo teve como filosofia o Iluminismo ou Filosofia das Luzes, que tinha como objetivo proporcionar uma melhoria na condição humana, libertando o humano de todas as formas de tirania, intolerância, superstição e fanatismo.





Romantismo
CONTEXTO HISTÓRICO: A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, suscitou um amplo processo de urbanização da nova capital do Império Português. Com as modificações na paisagem carioca, a Colônia caminhava rumo à independência que se concretizou em 1822. Logo após, entre os anos de 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado politicamente marcado pelo autoritarismo de D. Pedro I. É nesse ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo, período de vasta produção literária, com vertentes na poesia, no teatro e na prosa. Traz as seguintes características: a ideologia burguesa; o subjetivismo e o sentimentalismo; a evasão; o nacionalismo, entre outras. Esse movimento tem seu marco fundador em 1836, com a publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades", de Gonçalves de Magalhães. 
CONTEXTO ARTÍSTICO:Nas artes plásticas, o Romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte. Na Alemanha, podemos destacar as obras místicas de Caspar David Friedrich, enquanto na Inglaterra John Constable traçava obras com forte crítica à urbanização e aos problemas gerados pela Revolução Industrial.
IDEOLOGIA:Com o processo de industrialização dos grandes centros, houve um delineamento das classes sociais: a burguesia, com riquezas provenientes do comércio, e os operários das indústrias. Logo, a literatura do período foi produzida pela classe dominante e para a classe dominante, deixando claro qual a ideologia defendida por seus autores.
FILOSOFIA: Segundo  Rousseau, o questionamento diante da sociedade e da civilização, a ideia de que o homem nasce bom e virtuoso, sendo corrompido no momento em que se insere no sistema social conspiram para a elaboração da imagem do bom selvagem, do ser íntegro e primitivo que deve figurar como ideal para o homem corrompido pela sociedade. É nesse contexto que a visão otimista de mundo que apresenta uma natureza aberta e pronta para ser dominada, se contrapõe ao pensamento romântico, difuso que tende a provocar um “impacto emocional por meio de uma impressão geral em que a falta de nitidez une-se à valorização da essência instintiva da natureza.”



Barroco no Brasil
CONTEXTO HISTÓRICO: Os fatos históricos fundamentais da época foram a Primeira invasão holandesa, que ocorreu na Bahia, em 1624, e a Segunda, em Pernambuco, em 1630, que perdurou até 1654. As invasões aconteceram na região que concentrava a produção açucareira. A produção literária não foi favorecida nesse período, pois a disputa pelo poder no Brasil era evidente e chamava toda a atenção. O Barroco surgiu nesse contexto como fruto de esforços individuais, quando os modelos literários portugueses chegaram ao Brasil.
A arte que se desenvolveu com mais força foi a arquitetura, mas a partir da segunda metade do século as artes sofreram impulso maior. 
CONTEXTO ARTÍSTICO:estilo artístico dominante durante a maior parte do período colonial, encontrando um terreno receptivo para um rico florescimento. Fez sua aparição no país no início do século XVII, introduzido pormissionários católicos, especialmente jesuítas, que para lá se dirigiram a fim de catequizar e aculturar os povos indígenas, no contexto da colonização portuguesa daquelas terras vastas e virgens, descobertas pelos europeus há meros cem anos. Ao longo do período colonial vigorou uma íntima associação entre a Igreja e o Estado, mas como na colônia não havia uma corte que servisse de mecenas, como as elites não se preocuparam em construir palácios ou patrocinar as artes profanas senão no fim do período, e como a religião exercia enorme influência no cotidiano de todos, deste conjunto de fatores deriva que a vasta maioria do legado barroco brasileiro esteja na arte sacra..
IDEOLOGIA: O barroco é ligado a uma ideologia, que lhe empresta unidade espiritual, e essa ideologia foi fornecida pela Contra-Reforma.O barroco foi o estilo, a arte de atributos morfológicos adequados á expressão do conceito da  vida dinamizado pela Contra-Reforma em reação ao Renascimento, e de modo a traduzir--se em todas as manifestações artísticas, ao vestuário, da jardinagem, das festas.
FILOSOFIA: Caracterizada por certo pessimismo e angústia, aborda os temas do desconcerto do mundo, da fugacidade do tempo e da incerteza da vida, pautando-se ainda nas contradições do espírito. Exemplo: "Porém, se acaba o Sol, por que nascia? / Se tão formosa a Luz é, por que não dura? / Como a beleza assim se transfigura? / Como o gosto da pena assim se fia?"(“Inconstância das coisas do mundo”).